domingo, 31 de maio de 2015

ARTES TARSILA DO AMARAL




PROJETO: TARSILA DO AMARAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

JUSTIFICATIVA:
O projeto pretende tornar compreensível aos alunos a herança cultural a partir do estudo das obras de arte da artista plástica Tarsila do Amaral, bem como despertar e desenvolver o interesse pela Arte. Procurando estabelecer com os alunos um diálogo sobre o material que será apresentado e ensinando-os a observarem, despertar-se-á o gosto pelas obras de arte.
A criança será desafiada a interpretar as obras de arte observando os elementos utilizados como: cores, formas, traços e ideias e com liberdade poderá criar, representar e construir seus conceitos.

O Lago - Maravilhosa tela da fase Antropofágica, com o colorido e o tema tão típicos de Tarsila. Seu sobrinho Sérgio comprou a tela e permaneceu com ela por muitos anos.



OBJETIVOS:
·         Conhecer e apreciar os elementos que constitui as obras de Tarsila do Amaral.
·         Desenvolver o hábito de observação e apreciação, atentando para detalhes como: cor, forma,  textura;
·         Estabelecer relações entre obras de arte e os conteúdos propostos em sala;
·         Participar de atividades envolvendo a pesquisa para conhecermos a vida e algumas obras de Tarsila do Amaral;

Abaporu - Este é o quadro mais importante já produzido no Brasil. Tarsila pintou um quadro para dar de presente para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo, o também escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo de excepcional. Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-guarani e batizaram o quadro como Abaporu (o homem que come). Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro. Este Movimento, apesar de radical, foi muito importante para a arte brasileira e significou uma síntese do Movimento Modernista brasileiro, que queria modernizar a nossa cultura, mas de um modo bem brasileiro. O "Abaporu" foi a tela mais cara vendida até hoje no Brasil, alcançando o valor de US$1.500.000. Foi comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini.


·         Utilizar diferentes técnicas para a produção de releituras
          Despertar o gosto pela leitura, especialmente pela arte;
·         Relatar fatos relativos a vida e obras de Tarsila do Amaral;
·         Estimular a criatividade e a imaginação;

O Pescador - Este quadro tem um colorido excepcional e trata de um tema bem brasileiro: um pescador num lago em meio a uma pequena vila com casinhas e vegetação típica. Este quadro foi exposto em Moscou, na Rússia em 1931 e foi comprado pelo governo russo.





DESENVOLVIMENTO:
Linguagem oral:
*O professor inicia a aula estabelecendo um diálogo com a turma sobre Tarsila do Amaral, nesse diálogo  faz as seguintes questões:
*O professor inicia a aula estabelecendo um diálogo com a turma sobre Tarsila do Amaral, nesse diálogo  faz as seguintes questões:
·         Vocês já viram essa foto, sabem o nome dessa mulher?
·         Vocês já ouviram falar sobre Tarsila do Amaral?
·         Sabem o que ela fazia?
·         Sabiam que quando ela era criança gostava de desenhar e pintar?
·         O que será que ela desenhava e pintava?
·         Mostrar algumas obras de Tarsila e perguntar às crianças se elas conseguem encontrar na pintura alguma figura que já conhecem, e deixar que as crianças se expressem livremente.
·         Falar o nome da obra e contar, em linguagem simples, um pouco sobre a vida da pintora.

 A Lua - Este quadro era o preferido de Oswald de Andrade, seu marido quando pintou a tela. Ele conservou o quadro até sua morte (mesmo já separado de Tarsila).

 * A medida que as crianças verbalizarem suas ideias, o professor registra a fala delas. Em seguida, começa a sistematização da construção do conhecimento com a exibição de um vídeo biográfico. Sugerimos o vídeo que está disponível no endereço eletrônico abaixo: Tarsila do Amaral –  http://br.youtube.com/watch?v=Hgwy1v7T8RI
* Após o vídeo o professor promove um momento para as crianças comentarem o que assistiram no vídeo.
 Manacá - Linda tela, com um colorido forte. Esta flor é representada por Tarsila de uma maneira particular, bem típica da obra dela.

Linguagem escrita:
* Identificar as letras do nome – Tarsila do Amaral
* Distinguir o nome do sobrenome.
* Realizar lista do que as crianças viram no vídeo;
* Escrita espontânea das cores e formas encontradas nas obras apreciadas;

O Ovo ou Urutu - Nesta tela temos símbolos muito importantes da Antropofagia. A cobra grande é um bicho que assusta e tem um poder de "deglutição". A partir daí, o ovo é uma gênese, o nascimento de algo novo e esta era a proposta da Antropofagia. Esta tela pertence ao importante acervo de Gilberto Chateaubriand e está sempre sendo exibida em grandes exposições.



Antropofagia - Nesta tela temos a junção do "Abaporu" com "A Negra". Este aparece invertido em relação ao quadro original. Trata-se de uma das telas mais significativas de Tarsila e o colecionador Eduardo Costantini, dono do "Abaporu", está muito interessado no quadro e já ofereceu uma soma muito alta por ele (que foi recusada pelos atuais donos).






Linguagem matemática:
* Contar o número de letras do nome de Tarsila;
* Contar o número de palavras da lista elaborada;
* Relacionar as formas geométricas apresentadas nas obras de Tarsila
* Enumerar as cores observadas e identificá-las

Linguagem Plástica: 
Propor a realização de releituras de uma das obras abaixo
   Disponibilizar materiais variados e colocar ao alcance das crianças;
Pintar com materiais adaptados: Pincel feito de graveto, pena folha, canudo, seringa, embalagem de desodorante rollon, dedo, etc.
 Carimbo de – mão, folha, legumes,
 Escultura – papel machê, argila, massa de modelar.
  Intervenção no papel: Cole, em folhas de papel, figuras geométricas, retalhos de tecidos, fotos de revista. Proponha às crianças que desenhem a partir disso

O Touro



O professor pede para observarem as fotos e sugere que comentem o que estão observando, por exemplo, as cores que aparecem nas fotos e os elementos da obra (cor, linha, luz, forma). Em seguida, o professor propõe a releitura da obra observada. Para isso, distribuirá nos grupos tintas de cores variadas, pote com água, pincel, flanela, papel peso 40 cortado em forma de quadrado para cada criança realizar sua obra. Cada criança escolherá uma das obras para fazer a releitura.
·         Realizar exposição das releituras para apreciação de todos os alunos da escola.

 Cartão Postal - Vemos a lindíssima cidade do Rio de Janeiro nesta tela, que é o maior Cartão Postal do Brasil. O macaco é um bicho Antropofágico de Tarsila que compõe a tela.


Linguagem musical:
·         Ouvir músicas clássicas enquanto apreciam as obras e a leitura da biografia da pintora Tarsila do Amaral.
·         Construir uma paródia utilizando-se de uma música do repertório infantil ou de outro gênero popular que seja significativo para as crianças, para apresentarem as obras de Tarsila do Amaral.
·         Perceber os sons: alto e baixo; agudos e graves; e os ritmos lentos e rápidos;

Linguagem corporal/movimento:
·         Dançar acompanhando com o corpo o rítmo das músicas trabalhadas, do gênero clássico e popular.
·         Imitar uma bailarina dançando na ponta dos pés.
·         Sentados na rodinha, ouvir música clássica e ao comando da professora balançar a cabeça seguindo o ritmo, depois os ombros, os braços, as mãos, o tronco, girar lentamente usando o bumbum e as pernas para equilibrar-se.

 BIOGRAFIA

Chapéu Azul - Esta tela foi realizada depois de Tarsila frequentar o ateliê de Emile Renard. As telas dessa época possuem uma grande suavidade e uma atmosfera lírica.



Tarsila do Amaral nasceu em 1º de setembro de 1886 na Fazenda São Bernardo, município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha de José Estanislau do Amaral e Lydia Dias de Aguiar do Amaral. Era neta de José Estanislau do Amaral, cognominado “o milionário” em razão da imensa fortuna que acumulou abrindo fazendas no interior de São Paulo. Seu pai herdou apreciável fortuna e diversas fazendas nas quais Tarsila passou a infância e adolescência.
Estudou em São Paulo no Colégio Sion e completou seus estudos em Barcelona, na Espanha, onde pintou seu primeiro quadro, “Sagrado Coração de Jesus”, aos 16 anos. Casou-se em 1906 com André Teixeira Pinto com quem teve sua única filha, Dulce. Separou-se dele e começou a estudar escultura em 1916 com Zadig e Mantovani em São Paulo. Posteriormente estudou desenho e pintura com Pedro Alexandrino. Em 1920 embarcou para a Europa objetivando ingressar na Académie Julian em Paris. Frequentou também o ateliê de Émile Renard. Em 1922 teve uma tela sua admitida no Salão Oficial dos Artistas Franceses. Nesse mesmo ano regressou ao Brasil e se integrou com os intelectuais do grupo modernista. Fez parte do “grupo dos cinco” juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia. Nessa época começou seu namoro com o escritor Oswald de Andrade. Embora não tenha sido participante da “Semana de 22” integrou-se ao Modernismo que surgia no Brasil, visto que na Europa estava fazendo estudos acadêmicos.
Retornou à Europa em 1923 e teve contato com os modernistas que lá se encontravam: intelectuais, pintores, músicos e poetas. Estudou com Albert Gleizes e Fernand Léger, grandes mestres cubistas. Manteve estreita amizade com BlaiseCendrars, poeta franco-suiço que visitou o Brasil em 1924. Iniciou sua pintura “pau-brasil” dotada de cores e temas acentuadamente brasileiros. Em 1926 expõe em Paris, obtendo grande sucesso. Casa-se no mesmo ano com Oswald de Andrade. Em 1928 pinta o “Abaporu” para dar de presente de aniversário a Oswald que se empolga com a tela e cria o Movimento Antropofágico. É deste período a fase antropofágica da sua pintura. Em 1929 expõe individualmente pela primeira vez no Brasil. Separa-se de Oswald em 1930.
Em 1933 pinta o quadro “Operários” e dá início à pintura social no Brasil. No ano seguinte participa do I Salão Paulista de Belas Artes. Passa a viver com o escritor Luís Martins por quase vinte anos, de meados dos anos 30 a meados dos anos 50. De 1936 à 1952, trabalha como colunista nos Diários Associados.
Nos anos 50 volta ao tema “pau Brasil”. Participa em 1951 da I Bienal de São Paulo. Em 1963 tem sala especial na VII Bienal de São Paulo e no ano seguinte participação especial na XXXII Bienal de Veneza. Faleceu em São Paulo no dia 17 de janeiro de 1973.

Referencias bibliograficas

Fonte de pesquisa disponível em:www.tarsiladoamaral.com.brhttp:  e
//www.tarsiladoamaral.com.br/versao_antiga/historia.htmhttp://mrsaraujo-educao.blogspot.com.br/2012/06/projeto-tarsila-do-amaral-na-educacao.html


ARTES


Artista em questão RON MUEK





Uma exposição de Ron Mueck é um evento incomum e fez sucesso por onde passou, Japão, Austrália, Nova Zelândia, México, Buenos Aires e Rio de Janeiro. Mueck trabalha lentamente seu pequeno estúdio no norte de Londres, onde o tempo é um importante elemento para o seu processo criativo. O detalhe de suas figuras humanas é meticuloso, com mudanças surpreendentes de escala que estão longe do realismo acadêmico, hiper-realismo ou da pop art. Suas obras não descrevem pessoas reais ou situações, mas a obsessão com a verdade falada de um artista que busca a perfeição e é extremamente sensível com a forma e a matéria. Empurrando a verossimilidade ao limite, Mueck cria obras secretas, meditativas e fascinantes. Uma mãe com seu filho, casais jovens ou adultos que variam entre estados de tensão e calma e um homem nu em um barco à deriva, são algumas das imagens que fazem parte da exposição. Obras que encerram uma interioridade vital e profunda, capazes ao mesmo tempo de expressar a perfeição técnica do artista e sua obsessão com a verdade.

Mueck utiliza materiais como resina, fibra de vidro, silicone e acrílico para reproduzir fielmente cada detalhe da anatomia humana e construir esculturas que tematizam pinturas de vida e morte. Suas obras evocam uma espécie de realismo que é ao mesmo tempo íntimo e monumental. Em diferentes escalas, o artista amplia ou reduz muito o tamanho dos corpos para criar situações que movimentam o espectador.

Dentre as obras apresentadas, Still Life (Natureza morta, 2009) faz parte da tradição clássica do gênero, Woman with sticks (Mulher com galhos, 2008) se inclina para trás em um feixe de lenha e nos lembra contos de bruxas. Drift (A deriva, 2009) e Youth (Juventude, 2009) parecem inspirados por manchetes, mas também evocam obras passadas. Outras esculturas de Ron Mueck, como o grande auto-retrato adormecido Mask II (Máscara II, 2002), chocam os sonhos em realidade.  Jovem casal, 2013, Mulher com as compras, 2013 e Casal debaixo do guarda-sol, 2013, completam a mostra.


Seu reservado processo criativo é revelado no documentário apresentado na mostra. Still life: Ron Mueck at work (Natureza Morta: Ron Mueck no Trabalho). Produzido para a exposição na Fundação Cartier. Foi filmado no estúdio de Ron Mueck enquanto produzia suas obras. É uma oportunidade única para observar o artista mergulhado em seu muito pessoal processo criativo.  A exposição terá ainda o catálogo Ron Mueck, livro referencial sobre seu trabalho artístico. Concentrando-se nas obras que compõe a mostra, revê em seus textos 20 anos da produção, as origens e trajetória do artista. Esta publicação poderá ser adquirida na loja física e virtual da Pinacoteca.





REFERENCIAS BIBIOGRAFICA
Foto da capa: Máscara II, 2002 / Edição A/P | Técnica e materiais diversos | 77 x 118 x 85 cm | Coleção Anthony d’Offay, Londres |  Foto: @ Thomas Salva/Lumento

Foto resumo: À deriva, 2009 / Edição A/P | Técnica e materiais diversos | 118 x 96 x 21 cm | Coleção particular | Foto: Cortesy Hauser & Wirth

Foto acima: Homem em um barco, 2002 / Edição 1/1 | Técnica e materiais diversos | 159 x 138 x 425,5 cm | Anthony d’Offay, Londres | Foto: @ Patric Gries



sábado, 30 de maio de 2015

PROJETO MUSICAL





PROJETO: QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA


Público – alvo: 1º ano ensino fundamental l


Áreas de conhecimento envolvidas:
Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Corpo e Movimento e Artes

Justificativa:
Devido à possibilidade de exploração que o tema oferece nas diferentes áreas de conhecimento envolvidas, ao interesse das crianças por música e promover atividade diferenciada.

Objetivos:
  •             Expressar sensações e ritmos corporais por meio de gestos, posturas e linguagem corporal tendo como referência as comandas das músicas;
  • Oralidade
  • Manter contato com leitura e escrita;
  • Realizar leitura da seqüência numérica;
  • Vivenciar o fazer artístico como forma de expressão;
  • Valorizar suas produções e as dos colegas;
  • Explorar diferentes técnicas artísticas como: recorte, colagem, dobradura, composição de cores, pintura, etc.

Conteúdos:
  • Oralidade;
  • Contagem;
  • Quantificação;
  • Cores;
  • Coordenação;
  • Expressão corporal;
  • Percepção;
  • Imitação;
  • Exploração de materiais diversos;
  • Valorização do fazer artístico;
  • Técnicas artísticas diferenciadas;
  • Incentivo à criatividade.

Etapas previstas:
ü  Roda de conversa para socialização do projeto;
ü  Roda de conversa para levantamento dos conhecimentos prévios das crianças;
ü  Levantamento dos conhecimentos prévios sobre a seqüencia numérica e cores
ü  Lista e mural das músicas trabalhadas;
ü  Leitura coletiva da música a ser trabalhada;
ü  Roda de conversa sobre conteúdo, procedimentos e orientações da atividade a ser realizada com a música;
ü  Realizar diferentes técnicas artísticas para representar o que foi proposto na música utilizando diferentes materiais como lápis de cor, giz de cera, canetinha, recorte e colagem com papéis e outros materiais, tinta com pincel e a dedo, papéis para dobradura, cola colorida, entre outros;
ü  Roda de apreciação das produções do grup
ü  Apreciar cantigas de roda e cantar em roda as músicas do projeto que estão compondo o mural;
ü  Confeccionar um livro de musicas.

Orientações Didáticas:
ü  Considerar os conhecimentos prévios das crianças;
ü  Planejar as atividades previamente, preparando o material a ser utilizado;
ü  Adequar os desafios não deixando que eles estejam além das possibilidades das crianças;
ü  Selecionar e guardar as produções para preparação do livro de músicas.

Recursos materiais:
·        Canetinhas;
·        CDs e DVDs de músicas
·        Cola colorida;
·        Lápis de cor;
·        Giz de cera;
·        Cola;
·        Cópias xerocadas das atividades com as músicas impressas;
·        Clips;
·        Giz de lousa;
·        Lápis preto;
·        Materiais de pintura;
·        Papel camurça;
·        Papel cartão;
·        Papel dobradura;
·        Papel pardo;
·        Papel sulfite;
·        Rádio;
·        Televisão;
·        Tesoura;
·        Tinta



Avaliação:
Será contínua, pois se dará durante todo o processo através da observação dos resultados das atividades propostas e do avanço das crianças em relação aos objetivos elaborados.





CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mediante o desenvolvimento deste trabalho, percebe-se que a utilização de projetos é indispensável à nossa prática pedagógica, pois, trazem inovações, proporcionando uma aprendizagem mais interessante e prazerosa, tendo em vista o caráter dinâmico do mesmo.
Vale salientar que a música está presente em todas as culturas, nas mais diversas situações: festas e comemorações, rituais religiosos, manifestações cívicas e políticas, e principalmente na musicoterapia assim torna-se indispensável sua presença no contexto educacional e social.
Neste sentido, a escola precisa se constituir em espaço que ofereça oportunidades e situações estimuladoras para a criança. Pois para Freinet (1990), "A escola é a continuação natural da vida de família e do meio. Não se forma homens pré-fabricados, mas homens vivos e dinâmicos."
É importante focar que a prática de projetos musicais tem um potencial bastante positivo, pois além de aumentar a auto-estima das crianças, favorece de maneira mais simples o enlace com o conhecimento, no entanto, apresenta um apelo maior que os textos, porque envolve os alunos emocionalmente.








Bibliografia

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghuUnzhtnL0EmqBUmlA-51V-bs-ExkiuLE3Ogl_txGLgy7XgX6O7jal6rXyba9NTlPOeAn01zsPQA7-ya_tI8zV2T_N490I0f4DV_g3ZXo3NW5mvBn4_Zqm1B2NiSNwyJSM4eU6v7bRKoW/s400/F0005.jpg
http://www.lendo.org/wp-content/uploads/2010/12/quem-canta-seus-males-espanta.jpg
http://tpferreira.com.br/equipe/wordpress/wp-content/uploads/2011/07/DSC00887.jpg
http://www.clmais.com.br/public/noticias/0

FILMES PEDAGÓGICOS

Escolhemos alguns filmes interessante que trata do tema em foco :

Como estrelas no céu :
Ishaan tem oito anos, é cheio de imaginação e gosta muito de desenhar e brincar. Solitário, tem como amigos os cães e os peixes do aquário. Suas brincadeiras passam por poças d'água e pipas. Ele não presta nenhuma atenção nas aulas e, antes de ser reprovado por preguiça e rebeldia, seus pais o transferem para uma escola interna. Num primeiro momento, o garoto se sente abandonado e sofre com a separação. Mas o professor de arte Nikumbh percebe a existência de um problema e, na busca da solução, devolve a alegria e a auto-confiança de Ishaan.



Meu nome e radio:
Anderson, Carolina do Sul, 1976, na escola secundária T. L. Hanna. Harold Jones (Ed Harris) é o treinador local de futebol americano, que fica tão envolvido em preparar o time que raramente passa algum tempo com sua filha, Mary Helen (Sarah Drew), ou sua esposa, Linda (Debra Winger). Jones conhece um jovem "lento", James Robert Kennedy (Cuba Gooding Jr.), mas Jones nem ninguém sabia o nome dele, pois ele não falava e só perambulava em volta do campo de treinamento. Jones se preocupa com o jovem quando alguns dos jogadores da equipe fazem uma "brincadeira" de péssimo gosto, que deixou James apavorado. Tentando compensar o que tinham feito com o jovem, Jones o coloca sob sua proteção, além de lhe dar uma ocupação. Como ainda não sabia o nome dele e pelo fato dele gostar de rádios, passou a se chamá-lo de Radio. Mas ninguém sabia que, pelo menos em parte, a razão da preocupação de Jones é que tentava não repetir uma omissão que cometera, quando era um garoto.



Escritores da liberdade:
Uma jovem e idealista professora chega à uma escola de um bairro pobre, que está corrompida pela agressividade e violência. Os alunos se mostram rebeldes e sem vontade de aprender, e há entre eles uma constante tensão racial. Assim, para fazer com que os alunos aprendam e também falem mais de suas complicadas vidas, a professora Gruwell (Hilary Swank) lança mão de métodos diferentes de ensino. Aos poucos, os alunos vão retomando a confiança em si mesmos, aceitando mais o conhecimento, e reconhecendo valores como a tolerância e o respeito ao próximo.







VIDEOS








Formação do Professor é prioridade , SIM !

Formação de professores é prioridade, garante ministro
28 de maio de 2014

Henrique Paim destacou ainda o aumento de oportunidades para a formação de docentes com a expansão das instituições federais de Educação Superior
Fonte: MEC

O ministro da Educação, Henrique Paim, afirmou nesta terça-feira, 27, que a formação de professores é o foco de atuação do MEC. “Vamos dar prioridade à formação de professores no Brasil”, disse. “Todo o esforço do Ministério da Educação será o de organizar um sistema de formação de professores.”
Paim participou, à noite, do 6º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação, promovido pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em Florianópolis. O evento, que reúne mais de mil representantes de municípios brasileiros, segue até sexta-feira, 30.
Em 2013, o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) chegou a 70.220 professores matriculados. O sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) registrou 246.502 matrículas e mais de 90 mil concluintes. Ambos são promovidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do MEC. Ainda em 2013, o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) concedeu 90.254 bolsas. O número é mais de seis vezes superior ao registrado em 2009, de 13.694 bolsas. “Qualquer solução para a melhoria da educação básica brasileira passa necessariamente pela formação de professores”, ressaltou Paim.
O ministro destacou ainda o aumento de oportunidades para a formação de docentes com a expansão das instituições federais de educação superior, com o Programa Universidade para Todos (ProUni) e com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Temos um crescimento importante dos investimentos em educação”, salientou. “Se olharmos o orçamento do MEC, tivemos um crescimento expressivo.” O orçamento do Ministério da Educação chegará a R$ 112 bilhões em 2014.
Avanço — A criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) foi lembrada como um avanço na área por reduzir a desigualdade no investimento realizado por estados e municípios. “Com o Fundeb, construímos um novo padrão de financiamento da educação básica a partir de sua criação”, disse o ministro.
Paim ressaltou também os resultados de outras iniciativas, como o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que já repassou mais de R$ 10 bilhões a instituições de ensino, e o Plano de Ações Articuladas (PAR), que investiu em educação R$ 12,5 bilhões entre 2011 e 2013.



 Referência Bibliográfica:


www.todospelaeducacao.org.br/educacao-na-midia/indice/30481/...

Educação no Rio de Janeiro (REPORTAGEM)

Reportagem sobre as avaliações da educação no município do Rio de Janeiro
Postado por: Declev Dib-Ferreira  01/07/2011 em Diversos colaboradores, Livros e artigos.

Reflexões e Desabafos:
Saiu uma reportagem na Revista Educação sobre a metodologia das avaliações levadas a cabo na rede municipal do Rio de Janeiro.
Fui procurado pela jornalista uns dois meses atrás, por conta de minhas inserções no Twitter, no Facebook e no blog, então tenho pequena participação no artigo.
Ela buscou boas fontes de informação, inclusive na própria secretaria de educação.
É um bom texto para refletirmos sobre o assunto.
Queremos, de fato, melhorar a educação dos mais desfavorecidos (aqueles que frequentam a escola pública), ou queremos melhorar os índices, os números, as notas, a imagem da escola pública?
Como venho discutindo insistentemente, para mim podem não ser, necessariamente, a mesma coisa.
Gosto sempre de frisar, nos meus escritos, certas frases para não me entenderem mal. Desta vez, digo: não sou contra sistemas de avaliação.
Sou contra esses que aí estão, como sendo únicos e verdadeiros.
Afinal, ninguém entra na minha sala, ninguém acompanha meu trabalho de perto, ninguém conversa tete a tete com meus alunos, ninguém me pergunta o que estou precisando, ninguém acompanha a escola no dia a dia para realmente avaliar nosso trabalho.
Ninguém sabe, portanto, o que se esconde atrás dos números.
Posso dizer que um copo está 50% cheio ou dizer que um copo está 50% vazio, e estarei dizendo a verdade absoluta.






 REFERÊNCIA:

www.diariodoprofessor.com

AULA FORA

É tempo de brincar lá fora... Aproveite!
Em um espaço externo bem organizado, os pequenos trabalham a colaboração, aprimoram a capacidade motora e exploram a natureza




O verão chegou! Que tal aproveitar os dias ensolarados para ampliar o espaço das turmas de creche? As vantagens são muitas. Primeiro, porque as atividades fora de sala fazem bem para a saúde: o contato com o Sol ajuda na produção da vitamina D, necessária para a absorção do cálcio, que forma ossos e dentes. Segundo, porque no ambiente externo é possível proporcionar experiências ricas tanto para o conhecimento de mundo como para a formação pessoal e social - os dois pilares da Educação Infantil, segundo os Referenciais Curriculares Nacionais. Correndo, pulando, pintando, plantando, brincando com água e alimentando animais, os pequenos trabalham a socialização, aprimoram a capacidade motora e entram em contato com a natureza. Para isso, a área externa deve ser cheia de oportunidades.

Apesar de todo esse potencial, muitos docentes ainda encaram a hora do pátio como um momento de descanso, em que a criançada fica solta sem nenhuma orientação. Não é a melhor saída. "Para apresentar o máximo de propostas de aprendizagem, é preciso planejar", explica Karina Rizek Lopes, formadora de professores e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.

Antecipe as formas como os pequenos exploram o ambiente

Deve-se considerar, por exemplo, que todas as turmas são heterogêneas. Com isso em mente, uma boa iniciativa é realizar um mapeamento das práticas dos pequenos, investigando como eles interagem com o ambiente externo no dia-a-dia. Em seguida, pode-se fazer um exercício de imaginação, estabelecendo antecipações sobre como as crianças se relacionariam com as propostas que se pretende introduzir. Depois, ao conferir como elas se comportam de fato, o professor ajusta suas previsões à realidade. Manter um registro de como cada uma lida com o ambiente externo e com os colegas é o caminho para pensar nos passos seguintes. Tudo sem perder de vista algo essencial: é necessário incluir as atividades externas como parte da rotina da turma. Afinal de contas, é só por meio do contato intensivo que cada criança se familiariza com as novidades e faz descobertas por conta própria. Para garantir que todos avancem, o ideal é criar um espaço externo desafiador, com diversos ambientes e diferentes estímulos ao desenvolvimento sensóriomotor. A seguir, apresentamos sugestões de baixo custo para chegar lá.

Na areia

 TANQUE : O uso desse espaço pode ser incrementado com cavalinhos, bonecos e caixotes, estimulando ainda mais o faz-de-conta. Nos dias de calor, vale apostar na água, colocada em bacias para que as crianças percebam a diferença de consistência entre a areia seca e a molhada.

Cuidados
Cobrir o tanque com lona à noite para protegê-lo da chuva e de animais, evitar a mistura de pedrinhas (que podem ser ingeridas) e limpar a areia com frequência - existem produtos específicos para isso.

Adaptação : É possível propor as mesmas atividades no chão de terra ou usando caixas com areia.

No pátio

 SALA DO LADO DE FORA : Retirar objetos do espaço interno e transportá- los para o pátio transforma a relação com o espaço, criando brincadeiras, dando novo significado aos objetos e mudando seu uso convencional.

Cuidado  Limpar todos os utensílios antes de retorná-los às salas.

Adaptação  Se houver poucos brinquedos, pode-se levar livros e organizar rodas de leitura ao ar livre.

 CUIDAR DE ANIMAIS : A ideia é observar e alimentar os bichos. Durante essa atividade, pode-se detalhar características dos animais: tempo de vida, hábitos, se vivem em grupo etc.

Cuidados  : Todos os bichos devem ser acompanhados por um veterinário. Também é importante destacar alguém da equipe da creche para cuidar deles nos fins de semana e feriados.

Adaptação : Caso não haja espaço para criações, pode-se optar por animais pequenos, como tartarugas de aquário, peixes e porquinhos-da-índia.

 PINTURA EM AZULEJOS: Em ladrilhos, é possível pintar, lavar e pintar de novo. O uso de rolinhos, esponjas, pincéis de diferentes espessuras, tintas de cores variadas ou produzidas com as crianças (com beterraba ou urucum, por exemplo) exercita a capacidade de expressão e coloca a turma em contato com a linguagem artística.

Cuidado : Utilizar somente tintas atóxicas e pincéis de boa qualidade, que não soltem as cerdas com facilidade.

Adaptação  Algumas peças de ladrilho ou mesmo uma placa de vidro podem ser colocadas num canto próximo a uma torneira, facilitando a limpeza.

No jardim

 HORTA : Cultivar diferentes vegetais é uma das estratégias para descobrir quais mudanças cada um deles apresenta ao longo do ano, que insetos mais atrai e que frutos e f lores dá. Também desenvolve a cooperação para realizar uma tarefa. Se um dos pequenos topar com minhocas, o professor pode colocá-las em um aquário de vidro para a turma examinálas melhor. Outra opção é distribuir lentes de aumento de plástico para que cada todos possam vê-las em detalhes.

Prevenir o contato com insetos perigosos - especialmente lagartas, que podem gerar ferimentos. Da mesma maneira, o ideal é evitar espécies de plantas que causem alergias ou tenham muitos espinhos.

Adaptação : Se não houver horta, plantase em vasos, f loreiras e até pneus. Outra opção é cultivar trepadeiras junto a muros e cercas, substituindo as árvores.

 PIQUENIQUE:  Proporcionando interação entre as crianças e estimulando a autonomia para se alimentar, o piquenique serve também para ajudar a conhecer alimentos diferentes. Fazer salada de frutas ou gelatina com a turma é um ótimo incentivo para provar coisas novas.

 Atenção a formigas e insetos atraídos pela comida. E, para evitar problemas de saúde dos pequenos, é necessário investigar previamente possíveis alergias a alimentos.

Adaptação :Na falta de gramado, podese estender uma toalha em qualquer espaço com sombra.

Na água

 PISCININHA: É interessante integrar outros utensílios à água, criando lavatórios de brinquedos ou laguinhos para minibarcos, por exemplo. Outros usos incluem fazer pequenas represas e canais escavados na terra. Produzir arco-íris, com a dispersão de gotas de água na luz solar, instiga a curiosidade e abre caminho para apreciar esse fenômeno da natureza.

Cuidado:  Secar as crianças para evitar resfriados. Isso pode ser feito também aproveitando o ambiente externo - em esteiras, enquanto o professor lê histórias para a turma.

Adaptação:  Uma alternativa é usar baldes, mangueiras e acessórios de borrifar, vendidos em lojas de jardinagem.


REFERÊNCIAS :
 http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/tempo-brincar-la-fora-427161.shtml




SARAU

SARAU

Olá pessoal, primeiramente vamos entender de onde vem o nome Sarau.
O termo Sarau vem do latim Seranus.
Sarau é um evento cultural em que as pessoas se encontram para se manifestar artisticamente. Em geral, o evento envolve poesia, leitura de poemas, narrativas, musicas, etc.

Objetivos: Desenvolver a sensibilidade e o gosto pela leitura de poesias.
Conhecer um repertório de poesias por meio da leitura feita pelo professor e por si mesmo.
Identificar nos textos lidos os jogos de palavras, as rimas, as repetições que marcam os ritmos, as intenções do autor, a beleza e a linguagem.
Conhecer alguns poetas, de estilos variados, e saber um pouco sobre sua vida, trajetória e principais obras.
Reconhecer o Sarau como um tipo de evento cultural.


Participar ativamente da organização e realização de um Sarau.
Declamar poesias com ritmo e entonação adequados ao texto, sempre referindo ao publico alvo e idade dos participantes, ainda mais no âmbito escolar com os alunos.
O material a ser usado pelos professores, para incentivar seus alunos são:

- Livros.
- Sites de Pesquisas.
Videos e áudios de pessoas declamando poesias, e assim inspirar o aluno a ir em busca de novos visões que podem ter na escola.
Uma sugestão de apresentação que os professores podem fazer para os alunos é um bom jeito de iniciar o Sarau, o próprio professor declama uma poesia. E ao final da leitura, ele pode perguntar aos alunos o que eles acharam e também o que gostariam de que tipo de leitura para a realização do Sarau literário, e os alunos trazerem na escola para professor as poesias que mais lhe agradam.
E nas aulas seguintes, é interessante pedir para os alunos trazerem vários estilos de vídeo ou áudio de pessoas declamando inclusive deles mesmo dos próprios alunos declamando.


É também interessante o professor fazer uma parceria com a biblioteca ou com uma sala de leitura da escola, onde as crianças possam entram e olhar, pesquisar o que gostam, pode-se também ser feito visitas em locais onde haja difusão da cultura letrada para ampliar a leitura sobre vários gêneros de leitura.
Algo bom, há de ser ressaltado, levar os alunos para irem assistir eventos artísticos, para que eles possam ir se familiarizando com o Sarau para que no dia da apresentação em sala de aula estejam um pouco tranqüilos.
Existem também site com muita poesia em rede, há inúmeras poesias espalhadas on-line como:
Cecilia Meireles uma grande autora e também da poetisa Roseana Murray.
Aqui esta um pequeno trecho de Cecilia Meireles:

“Basta o longe e de leve para que venhas comigo e eu para sempre te leve...”

Encerrando sobre Sarau literário, vamos agora falar um pouco sobre o Sarau Musical que é também interessante o professor falar com os alunos, de como será feito.


O professor pode perguntar aos alunos se eles conhecem ou gostam de algum tipo de instrumento musical,  e com isso, incentivar o aluno também para arte musical.
Até mesmo os Sarau, podem ser feitos os instrumentos com materiais recicláveis como: caixa de papelão, garrafas pets, latinhas de condimentos, enfim o professor ou o arte-educador ajudar os alunos a fazerem os instrumentos e também pedir para as crianças ver com a própria família se alguém toca ou conhecem alguém que toque algum tipo de instrumento, para se apresentar no dia .
Depois de construídos os instrumentos musicais, ensaiam uma musica tudo feito através da relação professor-aluno, para que todos fiquem satisfeito com a escolha.
A apresentação será no teatro da escola, com dia e horário marcado, á apresentação das crianças, esse método desenvolve na criança suas percepções e também a coordenação motora, o Sarau Musical é uma forma também de fazer que o aluno preste atenção no som e na fala.