quinta-feira, 4 de junho de 2015

FEIRA DE CIÊNCIAS


 Feira de Ciências sobre água

Objetivo(s)
- Reconhecer características da água.
- Associar o uso da água a algumas de suas características.
- Perceber a interferência do homem no meio ambiente.
Ano(s)

Tempo estimado:Dois meses.
Material necessário:
Água, copo de papel, folha de papel, vela, fósforo, recipiente plástico, giz, suco em pó ou corante, garrafa PET, açúcar, sal e detergente.
Desenvolvimento:

1ª etapa
Para trabalhar esta sequência com alunos com deficiência auditiva (com compreensão inicial de Libras e em processo de alfabetização), na primeira etapa, oriente-os individualmente, explicando em detalhes como será cada etapa da atividade. Ao falar para o grupo, dirija-se ao aluno com deficiência e estimule sua leitura orofacial.
Na segunda etapa, amplie o repertório do aluno sobre o tema, encaminhando leituras e atividades junto ao AEE ou como lição de casa.
Na terceira etapa, estimule a participação do aluno com deficiência fazendo perguntas dirigidas apenas a ele e peça que socialize suas ideias com o grupo.
Na avaliação, combine antecipadamente com o aluno como será sua participação na Feira de Ciências. Caso sua comunicação com o público seja limitada, ele pode se sentir mais representado pelos registros em cartazes ou vídeos feitos com o grupo.

2ª etapa
Informe aos alunos que eles farão um trabalho para ser apresentado numa feira de Ciências sobre o tema "Água". Divida a turma em grupos com, no máximo, cinco integrantes, e avise que todos estudarão vários aspectos ligados ao assunto. É importante lembrá-los de que o evento será investigativo. Caberá aos estudantes envolvidos no projeto, portanto, fazer a mediação com os visitantes da feira durante o processo de construção de alguns conhecimentos.

Para dar início à preparação da feira, deixe que os alunos observem você colocar um pedaço de papel na chama de uma vela para que ele pegue fogo. Em seguida, trabalhe as seguintes questões: 1) Por que, ao ser posto no fogo por alguns instantes, um copo de papel com água não pega fogo? A água do copo esquenta? Você pode fazer uma demonstração dobrando uma folha de papel em forma de cone e colocando dentro dele um pouco de água. Depois, aproxime-o da chama da vela. As crianças perceberão que, dessa vez, o papel não pega fogo, pois a água é capaz de absorver a maior parte do calor. Peça sugestões de outros casos em que a capacidade térmica da água seja evidenciada. Exemplo: quando entramos no mar ou em uma piscina à noite e sentimos que a água está quente (essa sensação se deve justamente ao fato de a água ter passado o dia inteiro absorvendo calor); 2) Por que a água é considerada um solvente universal? Os estudantes podem fazer misturas de água com sal, açúcar e detergente para notar que todas essas substâncias se dissolvem; 3) Por que, quando molhamos a barra da calça na chuva, ela acaba ficando úmida até quase a altura dos joelhos? Para explicar esse fenômeno, chamado capilaridade, proponha experimentos como os seguintes: em um recipiente, coloque um pouco de água e adicione corante ou suco em pó. Depois, peça que os alunos mergulhem a ponta de um giz branco no líquido. Eles verão que a parte colorida "subirá" além do ponto em que o giz foi mergulhado. O mesmo pode ser observado ao mergulhar em um recipiente a ponta de uma toalha de banho; 4) Por que alguns insetos são capazes de "andar" na superfície da água? Esse é o gancho para abordar outra propriedade importante da água: a tensão superficial. Faça uma investigação sobre o tema com a turma; 5) A água disponível na natureza vai acabar um dia? Para discutir o assunto, leve para a sala uma garrafa PET e monte um modelo de escala da água do planeta. Se toda ela coubesse numa garrafa de 2 litros, quanto desse total seria doce? Resposta: apenas três ou quatro colheres de sopa. Quanto dessa água doce está em forma líquida e disponível para consumo? Resposta: aproximadamente três gotas. Durante a atividade, faça perguntas sobre a utilização desse recurso natural pelo homem e as possíveis consequências do uso inconsciente.

3ª etapa
É hora de a garotada elaborar a problematização que será desenvolvida junto aos visitantes da feira de Ciências. Explique que ela deve estar relacionada aos seguintes conteúdos: 1) Características e propriedades da água; 2) Distribuição da água no planeta; 3) Utilização da água pelo homem. Garanta que, durante as aulas, os estudantes tenham contato com esses conteúdos. É fundamental que eles pesquisem, façam experimentos e escrevam sobre os três temas.

4ª etapa
Explique à turma que a feira de Ciências que vocês pretendem organizar só será investigativa se os visitantes participarem das atividades. Dê alguns exemplos de como isso pode ser conseguido. Uma estratégia é propor aos estudantes que trabalhem em grupo para solucionar um problema, deixando claro que os questionamentos apresentados por você durante as aulas de preparação para a feira podem ser repetidos com os visitantes. Avise que você estará por perto o tempo todo para ajudar. Produto final Feira de Ciências.
Avaliação
Avalie a participação de cada aluno e verifique se os objetivos de aprendizagem foram atingidos. Uma breve apresentação do trabalho em sala de aula, antes da feira, pode ser um bom momento de avaliação.


Site referencia



Outro projeto de feira de ciências


Ivana Silva

A melhor maneira de se aprender alguma coisa é praticando, mesmo que algo saia errado. Ler bons livros, revistas, assistir sempre as aulas de ciências com atenção, participar de eventos em outros colégios ou instituições nos fornecem um vasto conhecimento, mas só conseguimos aprender verdadeiramente quando colocamos em prática os conhecimentos adquiridos. Eu sempre digo que devemos fazer seja certo ou errado, isto quer dizer que se for certo ótimo, nota 10, se for errado aprendemos a não mais errar, portanto devemos sempre ser ousados pois, a palavra experimentação na ciência já diz tudo. Quantos experimentos foram feitos sem êxito até que se chegasse à cura de uma determinada doença ou a descoberta de um determinado medicamento ou equipamento.
Para realizar um experimento devemos ter as mesmas responsabilidades que um profissional da área científica, ou seja:

Organizar.
Observar.
Pesquisar.
Investigar.
Adotar critérios para a pesquisa utilizando a ética.
Experimentar e validar resultados das fases do experimento.
Garantir total segurança e qualidade durante a elaboração da pesquisa.
Fazer uma boa apresentação da conclusão do experimento.
Todos esse itens citados anteriormente devem ser seguidos com cuidado e atenção, pois, os resultados de seu experimento ou pesquisa poderá ser observado por profissionais do ramo científico podendo futuramente abrir portas para uma brilhante carreira chegando a realização pessoal e profissional.

A exposição de um determinado experimento ou pesquisa em uma feira de ciência escolar apresentado com muita organização, um interessante material visual e escrito pode transmitir muitas informações para profissionais da área científica que assimilam tudo, bem como para as demais profissões menos especializadas que sempre encontram alguma coisa de interessante para enriquecer seu conhecimento.

Hoje em dia quase todas as instituições de ensino fazem uso das “Feiras de Ciência” onde, não podemos negar, são divulgados vários experimentos estimulando com isso o intercâmbio de conhecimentos entre instituições escolares e em conseqüência o progresso na área científica incentivando o jovem estudante, bem como fazendo-se valer de um instrumento educativo de alto nível de rendimento escolar. Muitos profissionais da área buscam nessas feiras resultados para problemas através das técnicas apresentadas nos trabalhos dando assim oportunidades de crescimento aos expositores que mais se destacam.

A cada ano que passa os alunos se aprimoram mais até chegar ao primeiro lugar na apresentação de pesquisa em uma feira de ciência, por isso não desanime, não se deve desistir e sim adquirir experiência e procurar melhorar identificando erros e caprichando mais para o próximo ano e a próxima feira.

Vamos Elaborar um Projeto de Pesquisa Científica?

Primeiro Ponto:

Vamos precisar de tempo (não esquecendo das outras obrigações), espaço para o desenvolvimento da pesquisa, esforço físico e mental, um profissional científico caso se precise de alguma orientação e algum dinheiro (se necessário).

Tenha sempre a mão uma caderneta de anotações, anote tudo, qualquer detalhe, idéias momentâneas, sugestões, tipo de material observado em algum local, endereços de profissionais etc. Tudo, tudo deverá ser anotado isso poderá ser mais tarde um dos pontos para o fechamento de uma pesquisa. E não devemos esquecer que para garantir a qualidade e validação do experimento tudo deverá estar anotado.

Segundo Ponto:

Escolher um tema que não seja muito comum. Tente escolher algo novo para estimular seu raciocínio e não parecer rotina, mas, também não se empolgue muito escolhendo temas mirabolantes que não se consiga chegar a lugar algum com êxito. Lembre-se de que você é um estudante e não um cientista com uma vasta bagagem profissional, materiais, equipamentos e toda uma equipe de apoio. Você deve dar um passo atrás do outro, sem tropeços e caídas, pois é devagar que se vai longe. Ouse, mas saiba dosar essa ousadia. De preferência a escolha de um tema que possa abrir pesquisas para os anos seguintes. Peça a ajuda de seus professores, discuta seu projeto de pesquisa com eles.

Terceiro Ponto:

Após a escolha do tema, listar todas as necessidades de serviços para elaboração da pesquisa. Como exemplos podemos citar:

Biblioteca
Marcenaria
Eletrônica
Vidraçaria
Gráfica
Informática
Oficina de pintura
Mecânica
Serralheria
Outros serviços.

De posse de uma caderneta de anotações, fazer contato com os profissionais dos serviços necessários e avaliar os custos. Tente fazer parcerias. Quanto mais parcerias conseguir, mas baixo ficará o custo do projeto de pesquisa. Para conseguir uma parceria deve-se conversar com o profissional do serviço e explicar o objetivo do projeto bem como a que se destina e onde será apresentado solicitando sua ajuda, seja da mão de obra ou até mesmo do material, que muitas das vezes é mínimo, para elaboração do projeto em troca de espaço para um agradecimento ao estabelecimento bem como uma propaganda do serviço prestado. A humildade é uma das pernas da sabedoria. Tente também uma parceria com um colega de colégio. Duas cabeças pensam melhor que uma e assim sucessivamente, mas, lembre-se para elaboração de um projeto precisamos de parcerias de qualidade e não de quantidade. Com muita educação podemos conseguir ótimos parceiros.



Quarto Ponto:
Após o contato com o prestador de serviço, listar todos os materiais necessários para elaboração do projeto. Como exemplo citaremos

Madeira
Vidro
Ferro
Papel
Fios
Plástico, dentre
outros.


Lembre-se que, o profissional dos serviços solicitados, não pode elaborar seu projeto, o autor é você. Você terá que aprender a manusear equipamentos como furadeiras, chave de lenda, martelo etc. Se não souber, peça ajuda de um adulto. Você deverá conversar com seus pais para assegurar uma excelente ajuda principalmente no que diz respeito ao financeiro e local para o desenvolvimento do projeto.

A primeira vez tudo parece confuso e por vezes pensamos em desistir, mas tudo isso é fruto da inexperiência a medida que vamos vendo a pesquisa se desenvolvendo vamos nos sentindo importantes e deslumbrados em chegar logo às conclusões.

Vamos Planejar agora a Exposição de sua Pesquisa?

Tudo deve estar do jeito que o visitante gosta de ver, porque exposição é tudo aquilo que o público verá. Para isto existem dois pontos muito importantes para o planejamento da exposição, que são: a organização e a limpeza.

Organização

A organização do painel de apresentação deve fazer sentido para os visitantes que nunca viram seu projeto e muitas das vezes desconhecem o assunto. Siga os tópicos do painel.
Título – O título do trabalho deve ser bem curto, simples mas que prenda a atenção dizendo diretamente do que se trata o projeto.
Autores – Nome do autor ou autores do trabalho.
Subtítulo – É simplesmente o resumo da pesquisa, sem muita embromação.
Dissertação – É a explicação da pesquisa propriamente dito, seja bastante claro, explique suas hipóteses, métodos utilizados e dados obtidos.
Conclusão – Deve ser o mais clara possível para que todos compreendam.
Ilustrações – Devem estar embutidas no trabalho a medida em que se vai dissertando a pesquisa, quanto mais melhor, procure colocar cores fortes para chamar atenção dos visitantes.
Bibliografia – Deve ser citada toda a bibliografia utilizada nas pesquisa bem como seus autores.
Agradecimentos – Reservar um espaço para citar o nome dos estabelecimentos e das pessoas que colaboraram de alguma forma com o sua pesquisa.
2. Elaboração de folhetos explicativos sobre a pesquisa. Esses folhetos são muito importantes e devem ser distribuídos aos visitantes para que eles tomem conhecimento do que se trata a pesquisa. No ato da entrega deve-se falar somente o necessário, pois o visitante tem muito o que ver na feira e a partir do terceiro stand não se recordará mais do que você explicou e tenha certeza que, se houver interesse, ele voltará. Neste folheto deve conter uma síntese breve sobre a pesquisa, uma introdução com informações básicas, o material e a técnica utilizada, alguns dados obtidos, a bibliografia, os agradecimentos e a identificação do(s) autor(es) com um meio de comunicação com os mesmos no caso de algum visitante se interessar pela pesquisa ou até mesmo tirar dúvidas sobre a mesma.

3. Fazer a apresentação através de amostras do objeto da pesquisa, aparelhos e equipamentos que demonstrem claramente o projeto prendendo, assim, a atenção do visitante.

4. Fazer a escolha do local onde ficará sua exposição é muito importante, escolha sempre um local significativo e de trânsito direto do visitante.

5. Sua aparência também é bastante importante, os cabelos devem estar penteados, as roupas bem arrumadas e ainda podemos citar algumas formas de uma apresentação pessoal para todo o grupo de expositores.



Camiseta com o logotipo da feira.
Crachat de identificação para os expositores.
Uniforme da instituição bem impecável.
Jalecos com o logotipo da instituição.
Bonés com o logotipo da instituição ou da feira, dentre outros.


6. A pesquisa poderá ser exposta de uma maneira bem simples, torno a repetir, o que interessa é um conteúdo interessante com uma apresentação organizada. Sobre uma mesa, como mostra o exemplo abaixo, use uma estrutura de papelão ou compensado fino para fixar o material descrito antes e os equipamentos que ficarão expostos sobre a própria mesa. A partir desta apresentação pode-se ter idéias de outras mais sofisticadas depende do espaço físico a que se tem direito para expor a pesquisa, dos recursos adquiridos através das “parcerias” ou do recurso financeiro de cada expositor. Caso você venha a ganhar o primeiro lugar este “stand” poderá, quem sabe, ser montado e desmontado por várias vezes em várias exposições, por isso, faça-o com capricho para que não se estrague com facilidade, utilize dobradiças para fecha-lo ao invés de desmonta-lo todo.Citarei logo abaixo alguns materiais necessários para montagem do “stand” .

Papelão ou compensado
Fita crepe
Fita dupla face
Cartolina colorida
7-Agora, mãos a obra tudo depende de você e do seu lado criador e cientista. A força de vontade e a ousadia caminham junto com a realização pessoal.




domingo, 31 de maio de 2015

ARTES TARSILA DO AMARAL




PROJETO: TARSILA DO AMARAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

JUSTIFICATIVA:
O projeto pretende tornar compreensível aos alunos a herança cultural a partir do estudo das obras de arte da artista plástica Tarsila do Amaral, bem como despertar e desenvolver o interesse pela Arte. Procurando estabelecer com os alunos um diálogo sobre o material que será apresentado e ensinando-os a observarem, despertar-se-á o gosto pelas obras de arte.
A criança será desafiada a interpretar as obras de arte observando os elementos utilizados como: cores, formas, traços e ideias e com liberdade poderá criar, representar e construir seus conceitos.

O Lago - Maravilhosa tela da fase Antropofágica, com o colorido e o tema tão típicos de Tarsila. Seu sobrinho Sérgio comprou a tela e permaneceu com ela por muitos anos.



OBJETIVOS:
·         Conhecer e apreciar os elementos que constitui as obras de Tarsila do Amaral.
·         Desenvolver o hábito de observação e apreciação, atentando para detalhes como: cor, forma,  textura;
·         Estabelecer relações entre obras de arte e os conteúdos propostos em sala;
·         Participar de atividades envolvendo a pesquisa para conhecermos a vida e algumas obras de Tarsila do Amaral;

Abaporu - Este é o quadro mais importante já produzido no Brasil. Tarsila pintou um quadro para dar de presente para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo, o também escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo de excepcional. Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-guarani e batizaram o quadro como Abaporu (o homem que come). Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro. Este Movimento, apesar de radical, foi muito importante para a arte brasileira e significou uma síntese do Movimento Modernista brasileiro, que queria modernizar a nossa cultura, mas de um modo bem brasileiro. O "Abaporu" foi a tela mais cara vendida até hoje no Brasil, alcançando o valor de US$1.500.000. Foi comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini.


·         Utilizar diferentes técnicas para a produção de releituras
          Despertar o gosto pela leitura, especialmente pela arte;
·         Relatar fatos relativos a vida e obras de Tarsila do Amaral;
·         Estimular a criatividade e a imaginação;

O Pescador - Este quadro tem um colorido excepcional e trata de um tema bem brasileiro: um pescador num lago em meio a uma pequena vila com casinhas e vegetação típica. Este quadro foi exposto em Moscou, na Rússia em 1931 e foi comprado pelo governo russo.





DESENVOLVIMENTO:
Linguagem oral:
*O professor inicia a aula estabelecendo um diálogo com a turma sobre Tarsila do Amaral, nesse diálogo  faz as seguintes questões:
*O professor inicia a aula estabelecendo um diálogo com a turma sobre Tarsila do Amaral, nesse diálogo  faz as seguintes questões:
·         Vocês já viram essa foto, sabem o nome dessa mulher?
·         Vocês já ouviram falar sobre Tarsila do Amaral?
·         Sabem o que ela fazia?
·         Sabiam que quando ela era criança gostava de desenhar e pintar?
·         O que será que ela desenhava e pintava?
·         Mostrar algumas obras de Tarsila e perguntar às crianças se elas conseguem encontrar na pintura alguma figura que já conhecem, e deixar que as crianças se expressem livremente.
·         Falar o nome da obra e contar, em linguagem simples, um pouco sobre a vida da pintora.

 A Lua - Este quadro era o preferido de Oswald de Andrade, seu marido quando pintou a tela. Ele conservou o quadro até sua morte (mesmo já separado de Tarsila).

 * A medida que as crianças verbalizarem suas ideias, o professor registra a fala delas. Em seguida, começa a sistematização da construção do conhecimento com a exibição de um vídeo biográfico. Sugerimos o vídeo que está disponível no endereço eletrônico abaixo: Tarsila do Amaral –  http://br.youtube.com/watch?v=Hgwy1v7T8RI
* Após o vídeo o professor promove um momento para as crianças comentarem o que assistiram no vídeo.
 Manacá - Linda tela, com um colorido forte. Esta flor é representada por Tarsila de uma maneira particular, bem típica da obra dela.

Linguagem escrita:
* Identificar as letras do nome – Tarsila do Amaral
* Distinguir o nome do sobrenome.
* Realizar lista do que as crianças viram no vídeo;
* Escrita espontânea das cores e formas encontradas nas obras apreciadas;

O Ovo ou Urutu - Nesta tela temos símbolos muito importantes da Antropofagia. A cobra grande é um bicho que assusta e tem um poder de "deglutição". A partir daí, o ovo é uma gênese, o nascimento de algo novo e esta era a proposta da Antropofagia. Esta tela pertence ao importante acervo de Gilberto Chateaubriand e está sempre sendo exibida em grandes exposições.



Antropofagia - Nesta tela temos a junção do "Abaporu" com "A Negra". Este aparece invertido em relação ao quadro original. Trata-se de uma das telas mais significativas de Tarsila e o colecionador Eduardo Costantini, dono do "Abaporu", está muito interessado no quadro e já ofereceu uma soma muito alta por ele (que foi recusada pelos atuais donos).






Linguagem matemática:
* Contar o número de letras do nome de Tarsila;
* Contar o número de palavras da lista elaborada;
* Relacionar as formas geométricas apresentadas nas obras de Tarsila
* Enumerar as cores observadas e identificá-las

Linguagem Plástica: 
Propor a realização de releituras de uma das obras abaixo
   Disponibilizar materiais variados e colocar ao alcance das crianças;
Pintar com materiais adaptados: Pincel feito de graveto, pena folha, canudo, seringa, embalagem de desodorante rollon, dedo, etc.
 Carimbo de – mão, folha, legumes,
 Escultura – papel machê, argila, massa de modelar.
  Intervenção no papel: Cole, em folhas de papel, figuras geométricas, retalhos de tecidos, fotos de revista. Proponha às crianças que desenhem a partir disso

O Touro



O professor pede para observarem as fotos e sugere que comentem o que estão observando, por exemplo, as cores que aparecem nas fotos e os elementos da obra (cor, linha, luz, forma). Em seguida, o professor propõe a releitura da obra observada. Para isso, distribuirá nos grupos tintas de cores variadas, pote com água, pincel, flanela, papel peso 40 cortado em forma de quadrado para cada criança realizar sua obra. Cada criança escolherá uma das obras para fazer a releitura.
·         Realizar exposição das releituras para apreciação de todos os alunos da escola.

 Cartão Postal - Vemos a lindíssima cidade do Rio de Janeiro nesta tela, que é o maior Cartão Postal do Brasil. O macaco é um bicho Antropofágico de Tarsila que compõe a tela.


Linguagem musical:
·         Ouvir músicas clássicas enquanto apreciam as obras e a leitura da biografia da pintora Tarsila do Amaral.
·         Construir uma paródia utilizando-se de uma música do repertório infantil ou de outro gênero popular que seja significativo para as crianças, para apresentarem as obras de Tarsila do Amaral.
·         Perceber os sons: alto e baixo; agudos e graves; e os ritmos lentos e rápidos;

Linguagem corporal/movimento:
·         Dançar acompanhando com o corpo o rítmo das músicas trabalhadas, do gênero clássico e popular.
·         Imitar uma bailarina dançando na ponta dos pés.
·         Sentados na rodinha, ouvir música clássica e ao comando da professora balançar a cabeça seguindo o ritmo, depois os ombros, os braços, as mãos, o tronco, girar lentamente usando o bumbum e as pernas para equilibrar-se.

 BIOGRAFIA

Chapéu Azul - Esta tela foi realizada depois de Tarsila frequentar o ateliê de Emile Renard. As telas dessa época possuem uma grande suavidade e uma atmosfera lírica.



Tarsila do Amaral nasceu em 1º de setembro de 1886 na Fazenda São Bernardo, município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha de José Estanislau do Amaral e Lydia Dias de Aguiar do Amaral. Era neta de José Estanislau do Amaral, cognominado “o milionário” em razão da imensa fortuna que acumulou abrindo fazendas no interior de São Paulo. Seu pai herdou apreciável fortuna e diversas fazendas nas quais Tarsila passou a infância e adolescência.
Estudou em São Paulo no Colégio Sion e completou seus estudos em Barcelona, na Espanha, onde pintou seu primeiro quadro, “Sagrado Coração de Jesus”, aos 16 anos. Casou-se em 1906 com André Teixeira Pinto com quem teve sua única filha, Dulce. Separou-se dele e começou a estudar escultura em 1916 com Zadig e Mantovani em São Paulo. Posteriormente estudou desenho e pintura com Pedro Alexandrino. Em 1920 embarcou para a Europa objetivando ingressar na Académie Julian em Paris. Frequentou também o ateliê de Émile Renard. Em 1922 teve uma tela sua admitida no Salão Oficial dos Artistas Franceses. Nesse mesmo ano regressou ao Brasil e se integrou com os intelectuais do grupo modernista. Fez parte do “grupo dos cinco” juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia. Nessa época começou seu namoro com o escritor Oswald de Andrade. Embora não tenha sido participante da “Semana de 22” integrou-se ao Modernismo que surgia no Brasil, visto que na Europa estava fazendo estudos acadêmicos.
Retornou à Europa em 1923 e teve contato com os modernistas que lá se encontravam: intelectuais, pintores, músicos e poetas. Estudou com Albert Gleizes e Fernand Léger, grandes mestres cubistas. Manteve estreita amizade com BlaiseCendrars, poeta franco-suiço que visitou o Brasil em 1924. Iniciou sua pintura “pau-brasil” dotada de cores e temas acentuadamente brasileiros. Em 1926 expõe em Paris, obtendo grande sucesso. Casa-se no mesmo ano com Oswald de Andrade. Em 1928 pinta o “Abaporu” para dar de presente de aniversário a Oswald que se empolga com a tela e cria o Movimento Antropofágico. É deste período a fase antropofágica da sua pintura. Em 1929 expõe individualmente pela primeira vez no Brasil. Separa-se de Oswald em 1930.
Em 1933 pinta o quadro “Operários” e dá início à pintura social no Brasil. No ano seguinte participa do I Salão Paulista de Belas Artes. Passa a viver com o escritor Luís Martins por quase vinte anos, de meados dos anos 30 a meados dos anos 50. De 1936 à 1952, trabalha como colunista nos Diários Associados.
Nos anos 50 volta ao tema “pau Brasil”. Participa em 1951 da I Bienal de São Paulo. Em 1963 tem sala especial na VII Bienal de São Paulo e no ano seguinte participação especial na XXXII Bienal de Veneza. Faleceu em São Paulo no dia 17 de janeiro de 1973.

Referencias bibliograficas

Fonte de pesquisa disponível em:www.tarsiladoamaral.com.brhttp:  e
//www.tarsiladoamaral.com.br/versao_antiga/historia.htmhttp://mrsaraujo-educao.blogspot.com.br/2012/06/projeto-tarsila-do-amaral-na-educacao.html


ARTES


Artista em questão RON MUEK





Uma exposição de Ron Mueck é um evento incomum e fez sucesso por onde passou, Japão, Austrália, Nova Zelândia, México, Buenos Aires e Rio de Janeiro. Mueck trabalha lentamente seu pequeno estúdio no norte de Londres, onde o tempo é um importante elemento para o seu processo criativo. O detalhe de suas figuras humanas é meticuloso, com mudanças surpreendentes de escala que estão longe do realismo acadêmico, hiper-realismo ou da pop art. Suas obras não descrevem pessoas reais ou situações, mas a obsessão com a verdade falada de um artista que busca a perfeição e é extremamente sensível com a forma e a matéria. Empurrando a verossimilidade ao limite, Mueck cria obras secretas, meditativas e fascinantes. Uma mãe com seu filho, casais jovens ou adultos que variam entre estados de tensão e calma e um homem nu em um barco à deriva, são algumas das imagens que fazem parte da exposição. Obras que encerram uma interioridade vital e profunda, capazes ao mesmo tempo de expressar a perfeição técnica do artista e sua obsessão com a verdade.

Mueck utiliza materiais como resina, fibra de vidro, silicone e acrílico para reproduzir fielmente cada detalhe da anatomia humana e construir esculturas que tematizam pinturas de vida e morte. Suas obras evocam uma espécie de realismo que é ao mesmo tempo íntimo e monumental. Em diferentes escalas, o artista amplia ou reduz muito o tamanho dos corpos para criar situações que movimentam o espectador.

Dentre as obras apresentadas, Still Life (Natureza morta, 2009) faz parte da tradição clássica do gênero, Woman with sticks (Mulher com galhos, 2008) se inclina para trás em um feixe de lenha e nos lembra contos de bruxas. Drift (A deriva, 2009) e Youth (Juventude, 2009) parecem inspirados por manchetes, mas também evocam obras passadas. Outras esculturas de Ron Mueck, como o grande auto-retrato adormecido Mask II (Máscara II, 2002), chocam os sonhos em realidade.  Jovem casal, 2013, Mulher com as compras, 2013 e Casal debaixo do guarda-sol, 2013, completam a mostra.


Seu reservado processo criativo é revelado no documentário apresentado na mostra. Still life: Ron Mueck at work (Natureza Morta: Ron Mueck no Trabalho). Produzido para a exposição na Fundação Cartier. Foi filmado no estúdio de Ron Mueck enquanto produzia suas obras. É uma oportunidade única para observar o artista mergulhado em seu muito pessoal processo criativo.  A exposição terá ainda o catálogo Ron Mueck, livro referencial sobre seu trabalho artístico. Concentrando-se nas obras que compõe a mostra, revê em seus textos 20 anos da produção, as origens e trajetória do artista. Esta publicação poderá ser adquirida na loja física e virtual da Pinacoteca.





REFERENCIAS BIBIOGRAFICA
Foto da capa: Máscara II, 2002 / Edição A/P | Técnica e materiais diversos | 77 x 118 x 85 cm | Coleção Anthony d’Offay, Londres |  Foto: @ Thomas Salva/Lumento

Foto resumo: À deriva, 2009 / Edição A/P | Técnica e materiais diversos | 118 x 96 x 21 cm | Coleção particular | Foto: Cortesy Hauser & Wirth

Foto acima: Homem em um barco, 2002 / Edição 1/1 | Técnica e materiais diversos | 159 x 138 x 425,5 cm | Anthony d’Offay, Londres | Foto: @ Patric Gries



sábado, 30 de maio de 2015

PROJETO MUSICAL





PROJETO: QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA


Público – alvo: 1º ano ensino fundamental l


Áreas de conhecimento envolvidas:
Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Corpo e Movimento e Artes

Justificativa:
Devido à possibilidade de exploração que o tema oferece nas diferentes áreas de conhecimento envolvidas, ao interesse das crianças por música e promover atividade diferenciada.

Objetivos:
  •             Expressar sensações e ritmos corporais por meio de gestos, posturas e linguagem corporal tendo como referência as comandas das músicas;
  • Oralidade
  • Manter contato com leitura e escrita;
  • Realizar leitura da seqüência numérica;
  • Vivenciar o fazer artístico como forma de expressão;
  • Valorizar suas produções e as dos colegas;
  • Explorar diferentes técnicas artísticas como: recorte, colagem, dobradura, composição de cores, pintura, etc.

Conteúdos:
  • Oralidade;
  • Contagem;
  • Quantificação;
  • Cores;
  • Coordenação;
  • Expressão corporal;
  • Percepção;
  • Imitação;
  • Exploração de materiais diversos;
  • Valorização do fazer artístico;
  • Técnicas artísticas diferenciadas;
  • Incentivo à criatividade.

Etapas previstas:
ü  Roda de conversa para socialização do projeto;
ü  Roda de conversa para levantamento dos conhecimentos prévios das crianças;
ü  Levantamento dos conhecimentos prévios sobre a seqüencia numérica e cores
ü  Lista e mural das músicas trabalhadas;
ü  Leitura coletiva da música a ser trabalhada;
ü  Roda de conversa sobre conteúdo, procedimentos e orientações da atividade a ser realizada com a música;
ü  Realizar diferentes técnicas artísticas para representar o que foi proposto na música utilizando diferentes materiais como lápis de cor, giz de cera, canetinha, recorte e colagem com papéis e outros materiais, tinta com pincel e a dedo, papéis para dobradura, cola colorida, entre outros;
ü  Roda de apreciação das produções do grup
ü  Apreciar cantigas de roda e cantar em roda as músicas do projeto que estão compondo o mural;
ü  Confeccionar um livro de musicas.

Orientações Didáticas:
ü  Considerar os conhecimentos prévios das crianças;
ü  Planejar as atividades previamente, preparando o material a ser utilizado;
ü  Adequar os desafios não deixando que eles estejam além das possibilidades das crianças;
ü  Selecionar e guardar as produções para preparação do livro de músicas.

Recursos materiais:
·        Canetinhas;
·        CDs e DVDs de músicas
·        Cola colorida;
·        Lápis de cor;
·        Giz de cera;
·        Cola;
·        Cópias xerocadas das atividades com as músicas impressas;
·        Clips;
·        Giz de lousa;
·        Lápis preto;
·        Materiais de pintura;
·        Papel camurça;
·        Papel cartão;
·        Papel dobradura;
·        Papel pardo;
·        Papel sulfite;
·        Rádio;
·        Televisão;
·        Tesoura;
·        Tinta



Avaliação:
Será contínua, pois se dará durante todo o processo através da observação dos resultados das atividades propostas e do avanço das crianças em relação aos objetivos elaborados.





CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mediante o desenvolvimento deste trabalho, percebe-se que a utilização de projetos é indispensável à nossa prática pedagógica, pois, trazem inovações, proporcionando uma aprendizagem mais interessante e prazerosa, tendo em vista o caráter dinâmico do mesmo.
Vale salientar que a música está presente em todas as culturas, nas mais diversas situações: festas e comemorações, rituais religiosos, manifestações cívicas e políticas, e principalmente na musicoterapia assim torna-se indispensável sua presença no contexto educacional e social.
Neste sentido, a escola precisa se constituir em espaço que ofereça oportunidades e situações estimuladoras para a criança. Pois para Freinet (1990), "A escola é a continuação natural da vida de família e do meio. Não se forma homens pré-fabricados, mas homens vivos e dinâmicos."
É importante focar que a prática de projetos musicais tem um potencial bastante positivo, pois além de aumentar a auto-estima das crianças, favorece de maneira mais simples o enlace com o conhecimento, no entanto, apresenta um apelo maior que os textos, porque envolve os alunos emocionalmente.








Bibliografia

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghuUnzhtnL0EmqBUmlA-51V-bs-ExkiuLE3Ogl_txGLgy7XgX6O7jal6rXyba9NTlPOeAn01zsPQA7-ya_tI8zV2T_N490I0f4DV_g3ZXo3NW5mvBn4_Zqm1B2NiSNwyJSM4eU6v7bRKoW/s400/F0005.jpg
http://www.lendo.org/wp-content/uploads/2010/12/quem-canta-seus-males-espanta.jpg
http://tpferreira.com.br/equipe/wordpress/wp-content/uploads/2011/07/DSC00887.jpg
http://www.clmais.com.br/public/noticias/0

FILMES PEDAGÓGICOS

Escolhemos alguns filmes interessante que trata do tema em foco :

Como estrelas no céu :
Ishaan tem oito anos, é cheio de imaginação e gosta muito de desenhar e brincar. Solitário, tem como amigos os cães e os peixes do aquário. Suas brincadeiras passam por poças d'água e pipas. Ele não presta nenhuma atenção nas aulas e, antes de ser reprovado por preguiça e rebeldia, seus pais o transferem para uma escola interna. Num primeiro momento, o garoto se sente abandonado e sofre com a separação. Mas o professor de arte Nikumbh percebe a existência de um problema e, na busca da solução, devolve a alegria e a auto-confiança de Ishaan.



Meu nome e radio:
Anderson, Carolina do Sul, 1976, na escola secundária T. L. Hanna. Harold Jones (Ed Harris) é o treinador local de futebol americano, que fica tão envolvido em preparar o time que raramente passa algum tempo com sua filha, Mary Helen (Sarah Drew), ou sua esposa, Linda (Debra Winger). Jones conhece um jovem "lento", James Robert Kennedy (Cuba Gooding Jr.), mas Jones nem ninguém sabia o nome dele, pois ele não falava e só perambulava em volta do campo de treinamento. Jones se preocupa com o jovem quando alguns dos jogadores da equipe fazem uma "brincadeira" de péssimo gosto, que deixou James apavorado. Tentando compensar o que tinham feito com o jovem, Jones o coloca sob sua proteção, além de lhe dar uma ocupação. Como ainda não sabia o nome dele e pelo fato dele gostar de rádios, passou a se chamá-lo de Radio. Mas ninguém sabia que, pelo menos em parte, a razão da preocupação de Jones é que tentava não repetir uma omissão que cometera, quando era um garoto.



Escritores da liberdade:
Uma jovem e idealista professora chega à uma escola de um bairro pobre, que está corrompida pela agressividade e violência. Os alunos se mostram rebeldes e sem vontade de aprender, e há entre eles uma constante tensão racial. Assim, para fazer com que os alunos aprendam e também falem mais de suas complicadas vidas, a professora Gruwell (Hilary Swank) lança mão de métodos diferentes de ensino. Aos poucos, os alunos vão retomando a confiança em si mesmos, aceitando mais o conhecimento, e reconhecendo valores como a tolerância e o respeito ao próximo.







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Formação do Professor é prioridade , SIM !

Formação de professores é prioridade, garante ministro
28 de maio de 2014

Henrique Paim destacou ainda o aumento de oportunidades para a formação de docentes com a expansão das instituições federais de Educação Superior
Fonte: MEC

O ministro da Educação, Henrique Paim, afirmou nesta terça-feira, 27, que a formação de professores é o foco de atuação do MEC. “Vamos dar prioridade à formação de professores no Brasil”, disse. “Todo o esforço do Ministério da Educação será o de organizar um sistema de formação de professores.”
Paim participou, à noite, do 6º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação, promovido pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em Florianópolis. O evento, que reúne mais de mil representantes de municípios brasileiros, segue até sexta-feira, 30.
Em 2013, o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) chegou a 70.220 professores matriculados. O sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) registrou 246.502 matrículas e mais de 90 mil concluintes. Ambos são promovidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do MEC. Ainda em 2013, o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) concedeu 90.254 bolsas. O número é mais de seis vezes superior ao registrado em 2009, de 13.694 bolsas. “Qualquer solução para a melhoria da educação básica brasileira passa necessariamente pela formação de professores”, ressaltou Paim.
O ministro destacou ainda o aumento de oportunidades para a formação de docentes com a expansão das instituições federais de educação superior, com o Programa Universidade para Todos (ProUni) e com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Temos um crescimento importante dos investimentos em educação”, salientou. “Se olharmos o orçamento do MEC, tivemos um crescimento expressivo.” O orçamento do Ministério da Educação chegará a R$ 112 bilhões em 2014.
Avanço — A criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) foi lembrada como um avanço na área por reduzir a desigualdade no investimento realizado por estados e municípios. “Com o Fundeb, construímos um novo padrão de financiamento da educação básica a partir de sua criação”, disse o ministro.
Paim ressaltou também os resultados de outras iniciativas, como o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que já repassou mais de R$ 10 bilhões a instituições de ensino, e o Plano de Ações Articuladas (PAR), que investiu em educação R$ 12,5 bilhões entre 2011 e 2013.



 Referência Bibliográfica:


www.todospelaeducacao.org.br/educacao-na-midia/indice/30481/...